Talvez essa seja a pergunta perfeita ao contratar um revisor/editor de textos.
Há, inclusive, alguns revisores que cobram por hora. Eu ainda não me sinto confortável para isso, pois acho complexo de explicar para os clientes, então, cobro por lauda, como é mais comum.
Ao orçar um trabalho, além de levar em conta o número de laudas e a complexidade do trabalho, considero também o prazo final do cliente, quanto tempo vou levar para fazê-lo, se vou precisar trabalhar no final de semana e se consigo ter uma margem de segurança para imprevistos.
A regra básica é: quanto mais folgado é o prazo e quanto mais margem de segurança posso ter, mais barato o serviço fica. Nesse caso, cobro meu valor mínimo.
Quando o cliente chega já com um prazo curto e definido, preciso abrir mão de tempo de descanso, de lazer, de estudo e até de tempo para terminar outros trabalhos em andamento, pois vou precisar dar prioridade para aquele serviço a partir do envio do comprovante de pagamento. Além disso, se eu não tenho margem de segurança para imprevistos, como compromissos de última hora, doenças e reuniões de trabalho, por exemplo, fica difícil não incluir uma taxa de urgência entre 30% e 80%.
Um prazo curto é extremamente estressante para o profissional, então, não há nada mais justo do que cobrar para que ele se dedique 100% para o serviço durante os próximos dias ou horas.
Se você quer pagar "barato" pelo serviço de revisão e formatação, tente começar dando um prazo folgado para o profissional, pois, assim, fica até mais fácil para negociar um valor que seja mais acessível para o seu bolso. Lembrando que o revisor/editor não é obrigado a aceitar abaixar seu valor, viu? Ter um prazo folgado é garantia apenas de que você não precisará pagar por uma taxa de urgência.
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