Está escrevendo um trabalho acadêmico e precisa daquela
formatação de acordo com a ABNT, APA, Vancouver ou manual da sua instituição?
É comum que você, acadêmico, na hora de publicar um artigo,
um trabalho de conclusão de curso ou sua tese não tenha muita noção de quais
são os cuidados que precisa ter quanto à formatação do seu trabalho.
Existem alguns manuais que podem te ajudar com isso, porém,
a falta de experiência pode provocar alguns errinhos e fazer você perder
pontos, por isso, o melhor a se fazer é contratar um editor.
Um editor de texto é o profissional especialista em formatar
textos de acordo com manuais de padronização, e que possui pleno domínio do
Word e/ou do InDesign/Google Docs etc., de acordo com a área na qual se
especializa. No meu caso, tenho pleno domínio sobre o Word, já que é o programa
no qual meus clientes enviam os textos.
Também posso ser chamada de revisora de textos por esse
serviço específico, mas prefiro diferenciar para ajudar na compreensão dos meus
clientes. :)
Existem algumas coisas fundamentais que você deve saber
antes de contratar um editor de texto para evitar dores de cabeça futuras.
Sente-se confortavelmente e leia até o fim para ficar por
dentro de todas as recomendações.
1) As citações e referências são responsabilidade do cliente
Sim, o editor vai arrumá-las e padronizá-las, mas ele não é
obrigado a saber se faltou inserir alguma citação ou referência. Ele vai
trabalhar com o que está no texto. Se você fez uma citação indireta e esqueceu
de colocar a fonte, não há como o profissional adivinhar isso. Se tiver
problemas com isso, não culpe o editor!
2) Não é só entregar o texto e esperar ficar pronto
Quando o serviço envolve a padronização de citações e
referências, é normal que surjam algumas dúvidas, como a falta de uma cidade em
citação de periódico, a falta de uma página em uma citação direta, incoerência
entre datas de publicação etc.
Um bom editor deve manter contato com você durante todo o
processo, garantindo que terá todas as informações necessárias para deixar as
citações e referências adequadas.
3) É obrigação do cliente fornecer as fontes
Nós, editores, conseguimos encontrar várias das suas fontes
com uma simples pesquisa no Google, mas a obrigação de fornecê-las é do
cliente.
Não custa nada ajudar quando relatarmos uma dificuldade para
encontrar, afinal, o trabalho é seu e você deve saber todas as suas fontes!
4) Não é comum que o editor use um programa para colocar as
referências dentro de uma norma específica
Normalmente, tudo é feito de forma manual, sendo conferido
constantemente até o dia da entrega.
Por isso, se demorar um pouquinho, tenha paciência. É um
serviço trabalhoso e que exige muita atenção, afinal, você quer um bom
resultado final, certo?
5) Cuidado ao responder às perguntas do editor
Se você errar uma página ou o autor/obra de onde tirou
trecho X, a responsabilidade é apenas sua!
O papel do editor se resume apenas a organizar as fontes de
acordo com o manual especificado.
6) As datas de acesso a links devem ser dadas e checadas por
você
Ser um autor organizado adianta o processo da edição do
texto e evita problemas futuros.
Um dos pontos é que você precisa ter noção de quando
pesquisou em determinadas fontes.
Se você esquecer de colocar a data de acesso nos textos
tirados de fontes eletrônicas, o editor precisará pedir sua ajuda para entrarem
em consenso quanto à data.
É necessário que você preste atenção nisso para não ficar
incoerente em relação ao tempo real no qual você fez sua pesquisa.
Isso é de suma importância porque a banca/os pareceristas
costumam analisar isso com certo rigor.
7) O editor pode cobrar por cada referência
Especialmente se ele trabalhará apenas com isso, e não com a
formatação inteira do trabalho.
Por quê? Porque conferimos as fontes uma a uma, desde os
nomes dos autores até a página, editora e verificação do link (se ele está
válido ou não e se corresponde à fonte).
8) Se você não responder às dúvidas do editor até o dia da
entrega, ele não é obrigado a resolver
O profissional vai deixar marcado com fonte colorida ou em
forma de comentário e você vai ter que resolver isso depois. No entanto, se
você quiser ajuda depois da data da entrega, provavelmente vai ter que pagar
pelo serviço novamente.
Normalmente, cada editor estabelece suas regras e pode
definir um prazo diferente. No meu caso, dou 30 dias corridos para o cliente me
retornar com alterações sugeridas pela banca ou pelos pareceristas. E, claro,
se tiver passado alguma falta de padronização de minha parte, o cliente pode
sinalizar, e vou prontamente resolver.
9) Você deve saber qual manual será usado para a formatação
Por favor, tenha em mãos o arquivo ou o link do manual para
entregar ao editor antes da contratação. “Ah, mas é só ABNT”. Tem certeza?
Muitas instituições adotam a ABNT, mas mudam algumas regrinhas para se
adequarem melhor às suas necessidades. Peça ao coordenador do curso o manual
para evitar qualquer tipo de problema quanto a isso.
No caso dos artigos científicos, uma busca no site da
revista deve ser o suficiente para encontrar esse manual (provavelmente, na
seção Diretrizes para autores).
10) Quanto mais curto o prazo para a entrega, mais caro o
serviço fica
Quanto mais tempo você tiver para a entrega, melhor para seu
bolso e para a qualidade final do seu trabalho.
Uma solicitação de serviço na sexta para entregar na
segunda-feira, por exemplo, vai custar ao editor seu momento de lazer com a
família ou de fazer algo do seu gosto, como ir à praia, assistir a uma série ou
ler um livro do seu interesse.
Por favor, tenha empatia se esse for o seu caso, e esteja
preparado para um valor acima da média.
Muitas vezes, os editores cobram taxas de urgência que variam
de 30% até o dobro do valor, dependendo de quão apertado for o prazo. É aquele
ditado: tempo é dinheiro.
Pronto para contratar um editor? Me conta o que você não
sabia nos comentários!
E, precisando de uma editora de textos, me chama! 😉